segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SANTA CARINA - SANTA KARINA

Santa Carina ou Santa Karina

Converteu-se ao cristianismo e transformou sua casa em um pequeno hospital para os pobres, mas durante as perseguições do imperador Diocleciano foi presa e martirizada com o seu esposo Melasippus e seu filho Antonio em Ancyra (moderna Ankara, Turquia) para renegar a sua fé e oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Com não cederam eles foram decapitados e ela morreu durante o martírio no ano de 360 DC.
As atas de seu martírio são extensas na descrição do martírio, mas muito resumidas na descrição da santa. As atas eram escritas por escribas romanos que tinham ordem de enfatizar o martírio de modo a assustar os futuros cristãos.
Diz a tradição seu corpo foi resgatado por um dos auxiliares do seu “hospital” e teria sido enterrada na Via Ápia. Seu túmulo foi local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.
Seu culto é autorizado e sua festa é celebrada no dia 7 de novembro.
Tortura e martírio

A tortura era feita para que o cristão concordasse em renegar publicamente a sua fé e a oferecer sacrifícios aos deuses romanos e as vezes eram feitas as escondidas em calabouços. Em geral as torturas eram suplícios terríveis, mas feitas de modo a não matar o torturado, e se ele cedesse era libertado e retornava para casa.
O martírio era um castigo, uma condenação, com sentença proferida pelo magistrado encarregado do julgamento, e era as claras, em público,brutal, feito para matar e em geral terminava com os condenados sendo queimados, ou esquartejados, desmembrados ou atirados as feras.
Em alguns casos, quando o condenado era figura importante ou soldado, tinham o privilégio de morrer degolado pela espada ou machado. O martírio era documentado nos chamado “Atos de Martírio” e eram publicados na cidade onde ele ocorria, e arquivados na biblioteca em Roma.
Segundo os martirologistas, somente uma pessoa santa e fé inabalável, poderia resistir ao martírio. Por isto os mártires da época com “Atos de Martírio” autênticos, são considerados santos sem passar todo o longo processo de beatificação e canonização.

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