terça-feira, 29 de maio de 2012

Orações à São Jorge para conseguir emprego


Nobre Cavaleiro de Deus,
Senhor, estandarte da fé,
Guerreiro poderoso da luz,
Anima minha alma,
Renova minhas forças,
Caminha comigo,
Afasta o inimigo,
Conceda-me o direito,
de obter meu sustento,
Direito este, dado por Deus,
à todas os seus filhos.
Peço-vos, confiante
a graça de um trabalho digno.
Reanimado por teu poder,
meus caminhos se abrem,
a força retorna, 
e meu trabalho é fato realizado
e garantido pelo Cavaleiro 
de Deus.
Amém,
Assim é!





segunda-feira, 19 de março de 2012

Verônica de Milão, uma mulher surpreendente

Nascida em 1445 em Milão na vila de Binasco e Falecida em 13 de janeiro de 1497 em Milão de causas naturais, após toda uma vida de dores físicas e fenômenos de clarividência, com êxtases que a levavam à exaustão.
De temperamento cordato e humilde, filha de lavradores muito pobres, porém religiosos, sempre obediente e zelosa com a família.
Não recebeu formal, tentando aprender a ler sozinha, sem muito sucesso. Mas sempre  sonhou em entrar para uma congregação religiosa, e conseguiu realizar seu sonho aos 22 anos de idade, quando finalmente ingressou no convento Agostiniano de Santa Marta. Devido as limitações culturais e educacionais, realizava as tarefas  mais simples. Após muitos esforços Verônica conseguiu aprender a ler e assimilar algum conhecimento, mas de modo muito limitado.

O que faltava a Verônica em conhecimentos intelectuais, abundava em conhecimentos e sensibilidade espiritual.  Com as práticas diárias meditativas e contemplativas, seus dons premonitórios foram tornando-se cada vez mais presentes. E para espanto de todos, Verônica falava sobre teologia e questões existenciais de forma clara e com argumentações irrefutáveis.

Sua percepção e consciência das questões teológicas, tinham uma aplicação prática, que a aproximavam-na da comunidade, sendo querida por todos, dentro e fora dos meios religiosos. O próprio Papa Alexandre VI, a recebeu carinhosamente em Roma. Nessa visita, Verônica relatara ao pontífice, uma de suas visões de Nossa Senhora.

Entre as muitas e constantes visões, Verônica, vislumbrou o próprio desencarne, ocorrido na data prevista: 13 de janeiro de 1497.

Foi beatificada pelo Papa Leão X, após seu desencarne, e a Irmã Verônica de Binasco, passou a ser chamada de Santa Verônica de Milão.

Em 13 de janeiro celebra-se sua festa.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Santa Mártir Eudoxia


Eudóxia nasceu na Samaria, Palestina, mas vivia na cidade de Heliópolis na Fenícia, atual Líbano. Era uma jovem de extraordinária beleza, cujo ímpeto pagão a fez abandonar a família para levar uma vida de libertina. Teve muitos noivos e admiradores ricos, que vinham de outros países à sua procura. Dessa maneira, enrriqueceu.

Certa vez, pernoitou na casa de um seu vizinho cristão um velho monge, chamado Germano. De madrugada, o monge levantou para fazer suas orações em voz alta, como de hábito, e ler o Evangelho, entoando cânticos ao Senhor. A leitura foi sobre a nova vinda do Redentor e o juízo final. Eudóxia, acordou com aquela voz, que vinha pela parede, da casa ao lado, e ficou escutando. O que ouviu, a impressionou e perturbou o seu espírito.

Bem cedo, foi procurar o homem, que ouvira rezando durante a noite e escutou por muito tempo a orientação do velho monge Germano, sentindo sua alma se encher com a alegria e o amor de Cristo. Ficou isolada com o monge durante vários dias, só ouvindo suas palavras e rezando. Ela teve uma visão de são Miguel Arcanjo, presenciada pelo monge, confirmando assim seu arrependimento e conversão. O monge contou ao bispo de Heliópolis, Teodotos, que batizou Eudóxia. Depois, ela doou os seus bens aos pobres, libertou seus escravos e ingressou no convento feminino, próximo da cidade, de onde só saiu para morrer.

Eudóxia viveu muitos anos, consagrando a sua vida inteiramente ao jejum, orações e purificação da alma. Abraçou a fé com tanta certeza que em pouco tempo alcançou a maturidade espiritual, recebendo muitos dons de prodígios.

A tradição diz, que são Miguel Arcanjo, deixou seu dragão para guardar o convento onde Eudóxia estava. A sua fama e os seus prodígios eram tantos que o prefeito pagão Aureliano, mandou alguns soldados ao convento para prendê-la. Mas, foram impedidos pelo dragão que expelia fogo pela boca à medida que tentavam se aproximar do convento. Depois de três dias desistiram, voltaram e contaram tudo ao prefeito.

Irritado, mandou outro grupo liderado por seu filho. Porém o dragão assustou os cavalos e o jovem caiu e morreu na hora. O prefeito consternado decidiu mandar um tribuno pedir ajuda à santa prodigiosa. Eudóxia lhe respondeu com uma carta, que ao ser colocada em contato com o jovem, ele ressuscitou. Aureliano se converteu e com ele toda a família e os seus magistrados. A filha Gelásia foi envida ao convento, o jovem ressuscitado se tornou diácono e mais tarde, o bispo de Heliópolis.

Eudóxia, chegou a ser a superiora do convento. Nesta função, ela concentrou suas forças para auxiliar os pobres, curar os enfermos com seus dons pelas orações, convertendo os pagãos, rezando e jejuando.
Na época do imperador Trajano, ela foi denunciada pela disseminação da fé cristã. Acusada de bruxaria e fraude, sem julgamento Eudóxia foi decapitada em 1o. de março de 114.
Santa Eudóxia se tornou digna de ingressar no Reino dos Céus, também pelo testemunho da fé em Cristo.
O seu culto se manteve ao longo dos séculos e foi mantido pela Igreja, no dia de sua morte.


Tropário:
Com a tua sabedoria ataste a tua vida ao amor de Cristo,
viveste esquecendo-se das coisas fúteis, atraentes e provisórias,
como uma verdadeira discípula de Cristo.
Primeiro, jejuando aniquilaste as paixões,
Depois, com os teus sofrimentos, humilhaste o inimigo.
Assim, Cristo te coroou com uma coroa múltipla,
Santa mártir Eudóxia:
para nos livrarmos de enfermidades espirituais
e recebermos o milagre



ORAÇÃO A SANTA EUDÓXIA

Santa Mártir Eudóxia...
Das causas misericordiosas...
Das fontes fieis renomadas...
Das grandes forças prodigiosas!
Escuta este pedido que é feito...
Pelo grande amor de Deus!
Santa dos auspícios benditos...
Das provas das piedades divinas!
Pela dedicação da fé fervorosa!
Possa nos livrar dos pecados da terra...
Para sermos felizes na vida eterna...
Quando a voz de Deus nos chamar!
Santa dos milagres da cura...
Das enfermidades carnais...
E dos desesperos espirituais...
No rogo da paz de nos salvar...
Ajuda para sermos fortes, felizes
e cada vez mais amar!
Porque amando podemos cada vez mais sorrir!
Porque sorrindo podemos cada vez mais viver!
Esta viva sintonia com Deus...
Na harmonia de conhecer a luz do sol!
E com o brilho de alcançar o caminho da vida eterna!
Amém!

http://www.oarcanjo.net/site/index.php/testemunhos/santa-eudoxia/#.T2QX28XDfzM
Oração: http://jayro_luna.zip.net/arch2006-06-25_2006-07-01.html 
Oração http://santossanctorum.blogspot.com.br/2012/03/santa-eudoxia-martir-1-de-marco.html

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Santa Bárbara, virgem e mártir

Bárbara de Nicomédia

Grande Santa e Mártir Bárbara viveu e sofreu durante o reinado do imperador Maximiano (305-311). Seu pai, um pagão de nome Dióscoro era um homem rico e ilustre da cidade fenícia de Heliópolis; como ele ficou viúvo muito cedo, voltou toda a sua atenção em devoção a sua filha única. Bárbara tinha uma beleza tão extraordinária que seu pai decidiu criá-la afastada dos olhos de estranhos. Para isso ele construiu uma torre, na qual ela vivia, junto de seus tutores pagãos.

Do alto da torre, ela podia vislumbrar a imensidão da criação de Deus: durante o dia, ela via colinas cobertas de florestas, rios que cortavam a terra e campinas cobertas por flores de todas as cores do arco-íris; e, a noite, o impressionante espetáculo da harmonia e majestade dos céus estrelados. Logo a jovem donzela passou a se questionar sobre o Criador de um mundo tão esplêndido e harmonioso. Aos poucos elas foi se convencendo que os ídolos pagão eram criação das mãos humanas, e embora seu pai e tutores a ensinavam a adorá-los, os ídolos não se mostravam sábios ou divinos o suficiente para terem criado o mundo. O desejo de Bárbara de conhecer o Deus Verdadeiro consumia sua alma de tal maneira que ela decidiu devotar toda a as vida a isto, vivendo em castidade.

Mas a fama de sua beleza espalhou-se pela cidade, e surgiram muitos pretendentes à sua mão. E apesar das súplicas de seu pai, ela recusou, dizendo-lhe que sua persistência poderia separá-los para sempre, tendo um final trágico. Dióscoro, então, decidiu que o temperamento de sua filha havia sido afetado por sua vida reclusa – ele, então, permitiu que ela deixasse a torre, concedendo-lhe a liberdade de escolha de seus amigos e conhecidos. Foi assim que a donzela conheceu na cidade jovens cristãos, que lhe revelaram sobre os ensinamentos de Deus, a vida de Nosso Senhor, a Trindade e a Sabedoria Divina. Pela Providência Divina, após um certo tempo, um padre de Alexandria, disfarçado como mercador, chegou a Heliópolis, e posteriormente veio a batizar Bárbara.

Enquanto isso, um luxuoso quarto de banho estava sendo construído na casa de Dióscoro. Segundo suas ordens, os operários deveriam construir duas janelas na parede sul; mas Bárbara, aproveitando-se da ausência de seu pai, pediu-lhes para que fosse feita uma terceira janela, representando a Trindade. Sobre a entrada do quarto de banho Bárbara esculpiu em pedra uma cruz – segundo o hagiógrafo Simeão Metafrastes, certo tempo após a fonte que originalmente abastecia o quarto de banho ter secado, ela voltou a jorrar água com poderes curativos.

Quando Dióscoro retornou, expressando insatisfação com as mudanças em sua obra, sua filha lhe contou sobre seu conhecimento do Deus Triúno, sobre a salvação pelo Filho de Deus e da futilidade de adorar falsos ídolos.

Dióscoro imediatamente foi tomado pela fúria, tomando uma espada para matá-la; a jovem fugiu de seu pai, que partiu em sua perseguição; quando Santa Bárbara chegou a uma colina, nele se abriu uma caverna para escondê-la em seu interior. Após uma busca longa e sem resultados por sua filha, Dióscoro viu dois pastores em uma colina. Um deles lhe mostrou a caverna onde a Santa havia se escondido – quando a encontrou, Dióscoro lhe deu uma surra terrível, para depois mantê-la em cativeiro, em um jejum forçado. Vendo que não conseguia vencer a fé de Santa Bárbara, ele a levou para Marciano, o governador da cidade. Juntos, eles voltaram a surrá-la e chicoteá-la, salgando suas feridas. À noite, a Santa Donzela rezou com fé ao Senhor, e Ele lhe apareceu em pessoa, curando seus ferimentos. Ela, então, sofreu tormentos mais cruéis ainda.

Entre a multidão que se encontrava próximo ao local da tortura, havia uma cristã moradora de Heliópolis, de nome Juliana, e seu coração havia se enchido de compaixão pelo martírio voluntário da bela e ilustre donzela.

Também desejando se sacrificar por Cristo e sua fé, e começou a denunciar os torturadores em voz alta, sendo presa logo em seguida. Ambas a Santas Mártires foram torturadas por muito tempo; após serem flageladas, foram levadas pelas ruas da cidade, em meio à zombaria e escárnio da multidão.

Após a humilhação, as fiéis seguidoras de Cristo, Santas Bárbara e Juliana foram decapitadas. O próprio Dióscoro executou Santa Bárbara. A fúria de Deus não tardou a punir seus torturadores e executores: logo em seguida, Dióscoro e Marciano foram fulminados por raios e relâmpago.

No século VI, as relíquias da Santa Mártir Bárbara foram transladados para Constantinopla. No século XII, a filha do Imperador Bizantino Aleixo Comenes, a princesa Bárbara, após contrair matrimônio com o príncipe russo Miguel Izyaslavich as transladou para Kiev, capital da atual Ucrânia. Hoje suas santas relíquias descansam na Catedral de São Valdomiro em Kiev.

Comemoração em 04 de dezembro
Santa Bárbara é a "protectora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a Padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.

Oração à Santa Bárbara

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Tradução e adaptação: Ricardo Williams G. Santos
Fonte http://oca.org/
Imagens http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_de_Nicom%C3%A9dia

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SANTA CLOTILDE E A CONVERSÃO DA FRANÇA



Santa Clotilde: esposa apostólica

Aconselhado pelos bispos católicos, Clóvis, rei dos Francos, pediu a mão da princesa Clotilde, sobrinha do rei Borguinhão, o qual havia assassinado os próprios pais para apoderar-se do trono.

Segundo uma tradição, o rei havia dado seu consentimento, mas depois arrependeu-se e mandou uma escolta atrás de Clotilde. Esta, entretanto, conseguiu chegar ilesa até a fronteira franca, onde Clóvis a aguardava.

Esse casamento foi providencial, pois tanto o rei borguinhão quanto o dos visigodos eram arianos e oprimiam seus súditos, que eram na maioria católicos. Ora, Clotilde mantivera-se fiel filha da Igreja, e começou a trabalhar junto a seu marido para convertê-lo à verdadeira fé.



A conversão de Clóvis

Entretanto a graça ia trabalhando a alma de Clóvis. Em 496, durante a batalha de Tolbiac contra os alamanes, o rei franco viu que seu exército estava a ponto de ser aniquilado. Lembrou-se então do "Deus de Clotilde".

Ajoelhou-se e, com os braços para o céu, prometeu a Jesus Cristo que, se Este lhe concedesse a vitória, nEle creria. Imediatamente a batalha tomou outro rumo, e os alamanes foram derrotados.

A rogos de Santa Clotilde, São Remígio encarregou-se de instruir Clóvis e seus francos na fé católica.

Contam as crônicas que, quando o santo Arcebispo narrava a Paixão de Cristo àqueles bárbaros, Clóvis ficava indignado com as sevícias que infligiram ao Salvador e, batendo com sua lança no solo, exclamava: "Ah! Por que não estava eu lá com os meus francos!".

No dia de Natal de 496 foi celebrado solenemente o batismo do rei franco, de sua irmã, e de três mil de seus guerreiros.

Todo o caminho até a catedral de Reims estava engalanado com flores e florões. O templo sagrado, ricamente adornado, brilhava à luz de uma infinidade de velas em meio a nuvens de incenso.

O rei bárbaro, emocionado, perguntou a São Remígio: "Santo Padre, é este o Céu?"

No momento em que o batizava, disse São Remígio as célebres palavras: "Curva a cabeça, sicambro [um dos nomes dados aos francos]; ama o que queimaste, e queima o que adoraste".

Em seguida dar-se-ia a sagração do rei. Em meio à multidão que lotava a igreja, não era possível ir buscar o óleo na sacristia. Então surgiu no ar uma bela pomba branca, trazendo no bico uma ampola de óleo. Essa ampola serviu depois para a sagração de todos os reis franceses até Luís XVI, e só foi quebrada pelo deputado Rommé durante a malfadada Revolução Francesa.

Uma alma piedosa extraiu óleo da ampola antes desse crime sacrílego. Com esse óleo foi reconstituído o bálsamo sagrado e utilizado na sagração do último rei legítimo Luis XVIII.
http://heroismedievais.blogspot.com/2009/04/santa-clotilde-obteve-conversao-da.html#more

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