De temperamento cordato e humilde, filha de lavradores muito pobres, porém religiosos, sempre obediente e zelosa com a família.
Não recebeu formal, tentando aprender a ler sozinha, sem muito sucesso. Mas sempre sonhou em entrar para uma congregação religiosa, e conseguiu realizar seu sonho aos 22 anos de idade, quando finalmente ingressou no convento Agostiniano de Santa Marta. Devido as limitações culturais e educacionais, realizava as tarefas mais simples. Após muitos esforços Verônica conseguiu aprender a ler e assimilar algum conhecimento, mas de modo muito limitado.O que faltava a Verônica em conhecimentos intelectuais, abundava em conhecimentos e sensibilidade espiritual. Com as práticas diárias meditativas e contemplativas, seus dons premonitórios foram tornando-se cada vez mais presentes. E para espanto de todos, Verônica falava sobre teologia e questões existenciais de forma clara e com argumentações irrefutáveis.
Sua percepção e consciência das questões teológicas, tinham uma aplicação prática, que a aproximavam-na da comunidade, sendo querida por todos, dentro e fora dos meios religiosos. O próprio Papa Alexandre VI, a recebeu carinhosamente em Roma. Nessa visita, Verônica relatara ao pontífice, uma de suas visões de Nossa Senhora.
Entre as muitas e constantes visões, Verônica, vislumbrou o próprio desencarne, ocorrido na data prevista: 13 de janeiro de 1497.
Foi beatificada pelo Papa Leão X, após seu desencarne, e a Irmã Verônica de Binasco, passou a ser chamada de Santa Verônica de Milão.
Em 13 de janeiro celebra-se sua festa.
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