quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

VOCABULÁRIO CATÓLICO - ABC

ABADE Monge ou cônego colocado à frente de uma abadia depois de eleito pela comunidade local.
ABADIA Comunidade ou edifício sob a autoridade de um abade ou de uma abadessa que acolhe outros religiosos. Não se submete à autoridade de um bispo.
ABJURAR Negar através de um juramento um pensamento considerado pela igreja uma heresia.
ABÓBADA Parte superior de um templo feito por arcos. O mesmo que “Domo”.
ABSTINÊNCIA Privação voluntária de certos alimentos e bebidas em sinal de penitência.
ACÓLITO aquele que ajuda o sacerdote nos rituais da missa. Popularmente conhecido como “coroinha”.
ADORAÇÃO É um ato religioso que significa ao mesmo tempo prostrar-se e adorar a Deus.
ALIANÇA Pacto entre Deus e os homens. A aliança estabelecida entre Deus, Noé, Abraão, Moisés e David sela o pacto entre Deus e o povo de Israel. Para os cristãos a aliança mais importante foi a estabelecida por Jesus.
ALTAR Entre os hebreus, o altar (mizbeah, aquilo sobre o que se sacrifica) estava originariamente relacionado com uma aparição de Deus (Moisés elevou um altar aos pés do Sinai: Ex 24,4) e sobre ele matava-se o animal oferecido à divindade. Em seguida assumiu o significado costumeiro de mesa.
AMBÃO É uma tribuna destacada com alguns degraus e destina-se à liturgia da palavra. Nas igrejas paleocristãs e da alta Idade Média, era destinado, originalmente, aos cantores ou a um grupo de cantores e também serviu, depois, para as pregações e para as leituras que faziam parte da liturgia. Consta de uma plataforma alta, sustentada por colunas ou por um alto pedestal geralmente em forma de animal, delimitado por parapeitos que se prolongam ao longo da escada de acesso. Teve origem no ambão o gênero de púlpito que se desenvolveu no gótico e no primeiro Renascimento.
ANACORETA O mesmo que eremita, monge que vive na solidão.
ANAMNESE Recordação; avivar a memória.
ANO LITÚRGICO Ano pontuado pelas grandes festas cristãs como Natal, Páscoa e Pentecostes. Começa no quarto domingo antes do Natal.
ANUNCIAÇÃO Anúncio feito a Maria pelo anjo Gabriel de que ela daria à luz ao Filho de Deus.
APÓSTOLOS Os doze discípulos escolhidos por Jesus Cristo e enviados em missão.
APOCALIPSE É o último livro do Novo Testamento e é conhecido também com o nome de “revelação”. Foi escrito por volta de 95 d.C. por São João Evangelista. É composto de visões medonhas e cheio de metáforas que dificultam uma visão clara dentro de nossa lógica atual. O apocalipse promete a vitória de Cristo perante o mal, o Anticristo, e termina com a recompensa de um novo céu e uma nova terra. Ao lê-lo, o cristão se enche de esperança para a vinda e triunfo final de Cristo.

ARCA DE NOÉ É um relato bíblico, (Gn 6,14ss), que conta que Noé construiu uma arca ou navio onde colocou todos os tipos de animais, entre eles machos e fêmeas, e toda sua família, para protegê-los do dilúvio.
ARCEBISPO Bispo com funções de chefia. Eles usam o pálio e a cruz com dois travessões.
ARQUIDIOCESE Conjunto de dioceses sob a administração de um único bispo que, nesse sentido, se chama Arcebispo.
ARIANO Seguidor da heresia de Ario, que nega a divindade de Cristo.
ASCENSÃO DE CRISTO É a glorificação definitiva de Cristo depois de sua morte e ressurreição. É relatada em Lc 24, 51 e At 1, e aconteceu no monte das Oliveiras, de onde Cristo subiu aos céus diante de seus discípulos. Esse acontecimento marca o início da missão da Igreja das nações. (At 1, 8).
ATEÍSMO Doutrina de quem nega a existência de Deus.
ATOS DOS APÓSTOLOS Quinto Livro do Novo Testamento, onde se descrevem os fatos que se deram depois da Ascensão de Jesus Cristo aos céus. Narra também o nascimento da Igreja e as viagens missionárias dos Apóstolos. Foi escrito por Lucas.
BÁCULO Espécie de cajado que é utilizado pelo Bispo, significando o poder de guiar seus fiéis no caminho da salvação. Sua origem é a dos pastores de ovelhas, que guiam seu rebanho para lugares seguros ao abrigo dos perigos do campo.

BASÍLICA É o termo com que antigamente se indicava um edifício público destinado a ser lugar de reuniões e com o qual se indica hoje o templo cristão dedicado ao culto. No direito canônico, é considerado como basílica o edifício destinado ao culto e ao qual, independe de sua qualidade de catedral, a autoridade eclesiástica conferiu o referido título, com os privilégios que lhe são inerentes. Essa atribuição acontece por concessão apostólica, mas o título de basílica pode também provir de um costume imemoriável. Em geral, é dado o título de basílica às igrejas que, por sua antigüidade, sua beleza e sua importância, atraem grande número de peregrinos ou são objeto de particular veneração.
BATINA Preto para os sacerdotes, arroxeado para os bispos, vermelho para os cardeais, branco para o papa, o hábito talar é envergado pelo clero católico no uso cotidiano e sob as vestes litúrgicas durante o exercício dos ofícios. Após as reformas promovidas pelo concílio Vaticano II, a veste talar, inclusive na Itália (a partir de 1966), é de obrigação somente durante as ações litúrgicas e pastorais. Fora delas, pode-se usar o clergyman.
BATISMO O batismo é o primeiro dos sete sacramentos e, por isso, definido como o sacramento "da iniciação cristã": torna todo batizado filho de Deus, membro da Igreja, sanciona sua identidade pelo recebimento do nome próprio, e é necessário para o recebimento dos demais sacramentos.
BEATIFICAÇÃO Ato pelo qual o Papa atribui a alguém o título de bem-aventurado e autoriza seu culto público. É a segunda etapa da canonização.
BÊNÇÃO Ação litúrgica do sacerdote ou de outro membro da sagrada hierarquia, chamando sobre o fiel os dons de Deus e seus favores.

BEM-AVENTURADO Aquele a quem o Papa beatificou. Em certas situações, pode significar simplesmente um Santo.

BISPO Sucessor dos apóstolos que está à frente de uma igreja local.
BLASFÊMIA Palavra ou gesto pelos quais se pretende ultrajar a Deus.
CÁLICE Espécie de taça onde o sacerdote coloca o vinho na hora da consagração, na missa. Pode ser de diversos tipos e tamanhos, mas sempre se mantendo a dignidade de estilo para servir ao altar de Deus.

CANÔNICO Diz respeito às regras da Igreja. De fato, a palavra “Cânon” significa “Lei”. Assim, existe o “Código Canônico”, que é o conjunto de leis e regras da Igreja Católica.

CÂNON Regra respeitante à fé ou à disciplina religiosa.
CÂNON DAS ESCRITURAS Lista oficial dos livros tidos como inspirados pelo Espírito de Deus.
CÂNONES CONCILIARES Decisões dos concílios expressas sob forma de seqüência de leis.
CÂNON DA MISSA Parte da missa que não varia, entre o prefácio e o Pai Nosso.
CANONIZAÇÃO Ato da Igreja católica que é presidido pelo papa e consiste em declarar alguém santo, devido às suas virtudes e milagres realizados. Através da canonização, a pessoa é inserida no cânone ou rol dos santos e passa a ser objeto de veneração, algumas vezes, em determinadas igrejas, outras, em toda a igreja universal.
CAPELA É uma igreja em dimensões menores destinada como um oratório público, semipúblico ou privado. Segundo o Novo Código de Direito Canônico, a capela particular é local de culto autorizado pelo bispo, e já não é mais necessário que se tenha autorização da Santa Sé.

CARDEAL Conselheiro eleito pelo Papa.
CARIDADE Amor de Deus e do próximo, eleita por São Paulo como a maior virtude.
CASTIDADE Comportamento ordenado da sexualidade. O voto de castidade pode ser feito tanto no casamento como no celibato, pois não significa abstinência sexual, mas domínio sob as atividades sexuais.
CATECISMO É um manual de instrução da fé cristã. É escrito em forma de perguntas e respostas, tendo em vista, assim, um ensinamento metódico e completo a respeito da fé cristã. O primeiro a redigir o catecismo foi Lutero, “O Catecismo Maior e Menor”, em 1529. Depois desse, houve várias outras publicações entre as diversas Igrejas da Reforma, e em 1557, São Pio V foi quem publicou “Catecismo romano”, que foi aceito como manual da doutrina para sacerdotes e párocos. No século XVII, o catecismo acabou se popularizando por toda a Europa e América. O último que foi publicado foi o “Catecismo Universal” pelo papa João Paulo II.

CATOLICISMO O termo “catolicismo” ou “católico” significa etimologicamente o todo da Igreja e sua doutrina. Significa a “grande Igreja” que segue uma tradição histórica, apoiada em Cristo e nos Apóstolos, chegando até nossos dias, pura, sem desvio algum. Essa totalidade também quer dizer que a Igreja está destinada a todos, sem distinção alguma. Sem dúvida, as diversas Igrejas existentes se reconhecem como herdeiras da Igreja primitiva universal, mas foi dentro da chamada Igreja Católica Apostólica Romana, a primeira a se proclamar “católica” e “mãe das Igrejas”, que os apóstolos Paulo e Pedro foram martirizados.

CÁTEDRA É um tipo de assento sem braços, munido de espaldar recurvado de diferentes medidas, que passou do mundo grego ao mundo romano.
CATEDRAL É a igreja principal da diocese, onde está a cátedra do bispo. É chamada também de duomo ou "casa (de Deus)". Se o bispo é investido de alguma dignidade ou jurisdição particular, sua catedral recebe título análogo: metropolitana, primacial, patriarcal. A catedral deve ser solenemente consagrada e a data dessa consagração (ou dedicação) é celebrada em toda a diocese com rito solene.
CATÓLICO O que se refere à universalidade da Igreja e tem no Papa a autoridade máxima.
CELIBATO Estado de uma pessoa não casada.
CENÁCULO Trata-se do lugar onde estavam os apóstolos quando foram ungidos pelo Espírito Santo. Atualmente se emprega a expressão para designar um lugar de reunião para preces e oração em geral.

CENOBITA Monge que vive em comunidade sob a direção de um abade.
CILÍCIO Veste feita de um tecido muito áspero usada para penitência.
CLAUSURA Recinto que separa os religiosos do mundo, geralmente é utilizado por monjas.
CLERO Conjunto de religiosos a serviço dos fiéis.
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO Coleção de leis que regem a Igreja católica.

COLÉGIO CARDINALÍCIO Foi formado em 1150 e consiste no conjunto dos cardeais da Igreja Romana que são os eleitores e conselheiros do papa em seu governo da Igreja Universal. Essa incumbência de eleger o papa foi determinada aos cardeais em 1179. O número limite de cardeais com faculdades de eleger o papa, segundo definição de Paulo VI no ano de 1973, são 120, e a idade limite, definida em 1970, é de 80 anos.

COMPANHIA DE JESUS É uma ordem religiosa, fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540 e teve fundamental importância na história. Surgiu em um momento movimentado da história, que foi o período da Expansão Marítima, ou seja, de expansão do cristianismo para além das fronteiras da Europa. Também se iniciava o Renascimento e a Reforma de Lutero. Os jesuítas (seus membros) tiveram fundamental importância na renovação da teologia e da espiritualidade cristã e na educação da juventude. São famosos também pelo impulso missionário levado para além da Europa.

COMUNHÃO A comunhão eucarística é a participação no sacramento da Eucaristia. O termo comunhão fundamenta-se na passagem de São Paulo (1Cor 10,16) e a união individual (incorporatio) com Cristo que ela exprime é indicada pelas palavras de Cristo referidas por São João (6,57). Já desde o século XIII a Igreja deixou cair em desuso o hábito de dar a comunhão às crianças depois do batismo, e o concílio de Trento estabeleceu que, para a primeira comunhão, era preciso esperar a idade da razão.
CONCÍLIO Assembléia ou reunião de líderes religiosos da Igreja presidida pelo papa ou por seu legado, para tratar a respeito da doutrina ou de costumes da vida cristã.

CONCLAVE O termo "conclave" indica tanto o lugar onde os cardeais procedem à eleição do papa como o conjunto dos cardeais participantes. A origem da palavra conclave remonta aos tempos da eleição (1268) do sucessor do papa Clemente IV, quando os dezoito cardeais reunidos em Viterbo para eleger o novo papa não tinham conseguido, depois de dezoito meses de reunião, chegar a um acordo sobre um nome.
CÔNEGO Membro de uma reunião de monges de uma catedral.
CONFESSIONÁRIO Os confessionários, no modelo que até hoje se usa, remontam ao século XVI e foram postos em todas as igrejas depois da Contra-Reforma para garantir o anonimato e o segredo da confissão. A partir da época de sua invenção, o confessionário manteve sempre o mesmo desenho básico, mas seguiu na decoração o gosto e a imaginação de cada época em que foi construído.
CONFISSÃO A confissão é o ato de reconhecer e declarar a própria culpa. Na religião cristã católica, o termo confissão designa o ato com que, dentro do sacramento da penitência, o fiel manifesta ao sacerdote os próprios pecados, para receber sua absolvição sacramental.
CONGREGAÇÃO Associação religiosa de sacerdotes ou leigos cujos membros emitem votos simples e seguem organizações.
CONSAGRAÇÃO De acordo com a religião cristã, a consagração indica a passagem estável e legalmente válida de uma pessoa ou de uma coisa da ordem profana para a ordem sagrada, mediante um rito. Na liturgia católica, a consagração por antonomásia é o ato com que, durante a missa, o sacerdote transforma, em nome de Jesus Cristo, o pão e o vinho no corpo e no sangue d'Ele (transubstanciação). No Pontifical romano fala-se também de outras consagrações especiais: a consagração de uma igreja ou de objetos sacros a serem usados nas celebrações de uma missa. Igualmente, a ordenação de um sacerdote e de um bispo são duas espécies de consagração. Todavia, no caso de tais ordenações acontecerem sem haver comunhão com a hierarquia da Igreja, elas são ilícitas, embora sejam válidas.
CONSISTÓRIO Existe no catolicismo desde cerca do século XIII. Consistia, primeiramente, em uma assembléia de cardeais presidida pelo papa, para assuntos de interesse da Igreja universal. Hoje, o consistório limita-se a reuniões fechadas nas quais os cardeais são apenas ouvintes e o papa anuncia as nomeações cardinalícias.

CONTEMPLAÇÃO Perfeita intimidade com Deus.
CONTEMPLATIVO Religioso que se consagra a Deus e vive em clausura.
CONVENTO Casa religiosa de uma ordem ou congregação, difere do mosteiro pois seus membros não são monges, mas religiosos.
CONVERSÃO Mudança radical de conduta moral e religiosa.
CORAL É a tribuna ou balcão que, nas igrejas, abriga não só o conjunto dos cantores que compõem o coro, mas também o órgão e, eventualmente, outros instrumentos. Com esse mesmo nome indica-se também a organização coral a serviço de uma igreja, de uma corte ou de um município, encarregada de executar a música litúrgica ou de conferir solenidade, com sua presença, a cerimônias profanas de particular importância.
CORO É a parte do edifício religioso - em frente ou em torno do altar - onde ficam os eclesiásticos que participam da ação litúrgica, ou também o conjunto dos assentos de madeira destinados aos monges ou aos cantores.
CORPORAL É o quadrado de linho ou de cânhamo, geralmente engomado, sobre o qual são postos os recipientes sagrados (cálice, patena, cibório), com as espécies eucarísticas durante a missa e em outras ocasiões de culto. O nome deriva de sua função de receber simbolicamente o corpo de Cristo. Dobrado em quatro, é guardado numa bolsa, que acompanha as cores litúrgicas.
CREDO É a formulação suscinta da fé cristã, chamado também de símbolo. Desde os primeiros anos da história do cristianismo, a administração do batismo era precedida por uma profissão de fé (At 8,37; 1Cor 15,3-4). Já a anônima Epistola Apostolorum (por volta de 160-170 d.C., Carta dos Apóstolos) apresentava uma síntese da fé cristã. Mais tarde (século IV), surgiu o Credo chamado "dos apóstolos", cujas origens, porém, talvez remontem a não mais que o século II. A seguir, a polêmica antiariana levou a Igreja a definir a formulação dogmática referente à Trindade. Nasceu daí o Credo que, introduzido diretamente na missa em alguns países ocidentais desde o século VI, foi depois aceito quase que universalmente. Conhecido como símbolo niceno-constantinopolitano, enquanto fruto dos dois concílios ecumênicos de Nicéia (325) e I de Constantinopla (381), que se ocuparam respectivamente das relações Pai-Filho e Pai-Espírito Santo, ele já é documentado antes de 381 (em especial por Epifânio de Salamina, em 374). Ainda que existam muitas outras formulações do Credo, devido a concílios ou também a teólogos individuais, nenhuma outra formulação, porém, teve a difusão das duas primeiras.

CRISTÃO Fiel de Cristo, que pertence a uma das igrejas nascidas da pregação de Cristo (católica, ortodoxa ou protestante).
CRIPTA O vocábulo "cripta" indicava originariamente uma passagem coberta por uma abóbada, não necessariamente subterrânea ou semi-subterrânea. Posteriormente passou a indicar uma parte de catacumba. Com o advento das basílicas cristãs, o termo foi aplicado ao vão, totalmente ou apenas em parte sob o piso do presbitério, onde com freqüência está o túmulo de um mártir. A cripta assume grande importância e extraordinárias dimensões na época românica, quando ocorreu primeiro uma elevação do piso do presbitério em relação ao piso da igreja (catedral de Modena), chegando até a formar, depois, um oratório subterrâneo composto da cripta propriamente dita e de outros locais de culto. Não muito difundida na Itália, no período gótico, ela o foi mais na França, onde assumiu grandiosas dimensões (catedral de Chartres). Depois da época gótica, o uso dessa estrutura arquitetônica tornou-se cada vez mais raro.
CRISMA A crisma, chamada também de "confirmação", é o segundo dos sete sacramentos e, juntamente com o batismo e a eucaristia, constitui a plenitude e a marca da iniciação cristã, porque por meio dela o cristão recebe os dons do Espírito Santo e completa a sua identidade cristã e eclesial. Seu nome deriva do grego "chrisma", que significa "ungüento" e, por extensão, "unção". Essa tríade sacramental constitui em seu conjunto a energia espiritual que sustenta o desenvolvimento e o crescimento cristãos.
CRISTIANISMO A religião fundada por Jesus Cristo. Para nós, cristãos, a verdadeira religião, baseada no fato da vinda de Cristo, o Messias prometido para a salvação eterna de todos os batizados; de todos os que procuram seguir seus mandamentos de amor a Deus e aos semelhantes.

CRUCIFIXÃO Método pelo qual as autoridades romanas executavam criminosos não romanos. Cristo, embora fosse o mais inocente dos homens, foi entregue pelos chefes dos judeus aos romanos, para ser crucificado.

CULTO É a conseqüência lógica do sistema de crenças de uma determinada religião. Existe em todas as religiões e consiste na forma de adoração. Alguns valorizam mais os rituais, enquanto outras, como o cristianismo, acentuam as atitudes mais internas, as chamadas “atitudes de coração”.

CÚRIA Órgão eclesiástico, jurisdicional e administrativo que coopera com o bispo na direção da diocese. Existe também a Cúria Romana desde o século XI, que é o conjunto de corporações, tribunais, oficiais e ministros que formam o governo da Igreja Católica e auxiliam o papa.

CRUZ A cruz, que se refere ao santo lenho no qual Jesus Cristo foi crucificado, tornou-se símbolo do cristianismo. Graças às numerosas passagens do Novo Testamento relativas à cruz, tornou-se esta bem cedo objeto de reflexão e de uma teologia específica. Mesmo entre os protestantes, desde o tempo de Martinho Lutero, a teologia da cruz ensina que esta é considerada o caminho privilegiado para chegar ao conhecimento de Deus. Historicamente, a cruz era um instrumento de suplício usado pelos romanos. Às vezes, como no caso de São Pedro, para aumentar o escárnio, a cruz era posta de cabeça para baixo.
CRUZADA Expedição militar montada pelos cristãos a pedido do Papa para expulsar os muçulmanos da Terra Santa.

FONTE: SANTO DO DIA EDITORA CASA 2

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