quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nomes dos Padres do Deserto

Os Padres do Deserto viveram entre os séculos III e VI. À primeira vista, encarnaram uma espiritualidade que nos parece um pouco estranha; mas, examinando melhor seus ditos, descobrimos sua atualidade.

Os monges primitivos falam por experiência. Não imaginam nenhuma teoria sobre a natureza do ser humano, mas experimentaram em seu próprio corpo o que significa ser pessoa humana, como se parece o caminho para Deus, qual caminho dá certo e qual conduz ao abismo.

Quando os Padres do Deserto pensam em Deus, pensam também em sua imagem como pessoas. Seu relacionamento com Deus é marcado por lealdade e sinceridade e, diante de Deus, reconhecem quem são.

Um dos maiores mestres da espiritualidade cristã da atualidade é o monge beneditino alemão Anselm Grüm, escreve ele: “Os monges primitivos conseguiram através de uma ascese conseqüente, de um autoconhecimento honesto e de um constante bater à porta de Deus tornar-se totalmente permeáveis ao amor e á luz de Deus. Devemos aproveitar das ricas fontes que nos oferece a tradição cristã. Uma fonte clara e sempre refrescante para a vida espiritual são os escritos dos monges primitivos. Suas palavras são, pois, cheias de fascínio pelo Deus que, só ele, pode satisfazer nosso desejo mais profundo”.

Os Padres do Deserto, também são conhecidos como anacoretas ou eremistas. Os primeiros foram São Paulo de Tebas; Santo Antão, chamado o “Pai dos Monges”; São Pacômio, que foi o primeiro a reunir os eremitas num mosteiro, no ano 318, na Tebaida, às margens do rio Nilo. São Marcário, São Basílio e São Bento seguiram o exemplo de São Pacômio.



Padres gregos:
Santo Atanasio, o sinaíta (700)

Santo André de Creta (740)

Afraates (siglo IV)

Santo Arquelao (282)

Santo Atanásio (373)

Atenágoras (século II)

São Basilio Magno (379)

São Cesáreo de Nazianzo (369)

São Clemente de Alexandria (215)

São Clemente Romano (97)

São Cirilo de Alexandria (444)

São Cirilo de Jerusalém (386)

Dídimo, o Cego (398)

Diodoro de Tarso (392)

São Dionisio, o Grande (264)

Santo Epifânio (403)

Eusébio de Cesaréia (340)

Santo Eustacio de Antioquia (século IV)

São Firmiliano (268)

Genadio I, de Constantinopla (século V)

São Germano (732)

São Gregório de Nazianzo (390)

São Gregório de Nissa (395)

São Gregorio Taumaturgo (268)

Hermes (século II)

Santo Hipólito (236)

Santo Inácio de Antioquia (107)

Santo Isidoro de Pelúsio (450)

São João Crisóstomo (407)

São João Clímaco (649)

São João Damasceno (749) (Último dos padres do Oriente)

São Júlio I (352)

São Justino (165)

São Leôncio de Bizâncio (século VI)

San Macário (390)

São Máximo, o Confessor (662)

São Melitão (180)

São Metódio de Olimpo (311)

São Nilo, o Velho (430)

Orígenes (254)

São Policarpo (155)

São Proclo (446)

Pseudo Dionísio Areopagita (século VI)

São Serapião (370)

São Sofrônio (638)

Taciano (século II)

Teodoro de Mopsuestia (428)

Teodoreto de Ciro (458)

São Teófilo de Antioquía (século II)


Padres Latinos:
Santo Ambrósio de Milão (397)

Santo Arnóbio (330)

Santo Agostinho de Hipona (430)

São Bento de Núrsia (550)

São Cesáreo de Arlés (542)

São João Cassiano (435)

São Celestino I (432)

São Cornélio (253)

São Cipriano de Cartago (258)

São Dâmaso (384)

São Dionísio (268)

Santo Enódio (521)

Santo Eucherio de Lyon (450)

São Fulgêncio (533)

São Gregório de Elvira (392)

São Gregório Magno (604)

Santo Hilário de Poitiers (367)

Santo Inocente (417)

Santo Ireneu de Lyon (202)

Santo Isidoro de Sevilla (636) (Último dos Padres latinos)

São Jerônimo (420)

Lactâncio (323)

São Leão Magno (461)

Mário Mercator (451)

Mario Victorino (século IV)

Minucio Félix (século II)

Novaciano (257)

Santo Optato (século IV)

São Paciano (390)

São Pânfilo (309)

São Paulino de Nola (431)

São Pedro Crisólogo (450) San

Febádio (século IV)

Rufino de Aquileya (410)

Salviano (século V)

São Sirício (399)

Tertuliano (222)

São Vicente de Lerins (450)
www.padresanto.com.br

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