segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA III


Mãe Três vezes Admirável ou
Nossa Senhora de Shoenstatt

Este título mariano está ligado à Obra de Shoenstatt, movimento criado pelo Pe. José Kentenich, na pequena cidade alemã que deu o nome à obra e significa "Belo Lugar".

Este sacerdote alemão nasceu em Gymnich, perto de Colônia, na Alemanha, aos 18 de novembro de 1885. Ordenou-se em Limburgo a 8 de julho de 1910.

O Pe. Kentenich iniciou sua obra em setembro de 1912, quando foi nomeado diretor espiritual dos alunos do Seminário de Schoenstatt.
Foi preso pelo regime nazista no dia 20 de setembro de 141, inicialmente na prisão em Coblença e a seguir no campo de concentração de Dachau, de onde voltou para Schoenstatt no dia 20 de maio de 1945. Após a segunda guerra mundial, empreendeu várias viagens pela África, América do Sul e do Norte, onde expandiu a sua obra. Viveu em Milwaukee, EUA, de 1951 a 1965, obedecendo a determinações da autoridade eclesiástica. A 15 de setembro de 1968, festa de Nossa Senhora das Dores, faleceu, após ter celebrado a Eucaristia.

A 18 de outubro de 1914 o Pe. Kentenich proferiu uma palestra na qual revelou uma "secreta idéia predileta". Esta palestra teve lugar no vale de Schoenstatt, em Vallendar junto ao Reno, na capela de São Miguel, então cedida para a Congregação Mariana do Seminário dos Padres Palotinos.

A "idéia predileta" que ele considerava quase demasiado ousada para o público, mas não para a comunidade da Congregação Mariana, tem a seguinte formulação: "Não seria possível que a capela da Congregação se tornasse nosso Tabor no qual se manifestem as glórias de Maria? Sem dúvida, não poderíamos realizar ação apostólica maior, nem deixar herança mais preciosa aos nossos sucessores, do que levar nossa Senhora e Rainha a estabelecer aqui de modo especial o seu trono, a distribuir seus tesouros e a realizar milagres da graça..."

Com tais palavras o Pe. Kentenich apresentou aos jovens congregados marianos o plano de "fazer suave violência" a Nossa Senhora através de orações e sacrifícios, a fim de que ela transformasse a capelinha de São Miguel num lugar de graças, ponto de partida e centro de um movimento de educação religiosa e moral.

Como o Pe. Kentenich chegou a esta idéia? A sua fé convicta e um acontecimento concreto contribuíram para que isso se realizasse. A sua fé firme dizia-lhe que a missão e a atuação da Mãe de Deus não terminaram com sua vida aqui na terra, mas continuam até o fim dos tempos. Maria, a "Companheira e Colaboradora oficial e permanente de Cristo em toda a obra da redenção", como mais tarde o Pe. Kentenich viria a designá-la, continua atuando, mesmo após a assunção ao céu, com toda a sua pessoa e seu poder de intercessão na obra da salvação de seu divino Filho. Como o demonstra a história da Igreja, ela desenvolve a sua atuação, de preferência nos lugares de graças que ela mesma escolhe e por meio de pessoas que se colocam à sua disposição como seus instrumentos.

A "idéia prelileta" inflamou o coração dos congregados. Consideravam-na não simplesmente uma idéia humana, mas uma oferta que a própria Mãe de Deus lhes quis comunicar por meio do Pe. Kentenich. Tornaram sua essa iniciativa e, pela consagração de congregados marianos, sob a orientação do Pe. Kentenich, colocaram-se a serviço de Nossa Senhora. Neste sentido empregaram todos os seus esforços para a formação da própria personalidade, no dia-a-dia de suas vidas, oferecendo-os como contribuição para a realização dessa "idéia predileta".

Esta consagração e a aquiescência a este plano que lhes fora proposto, à luz do desenvolvimento posterior que foi sumamente abençoado, tomou o nome de "Aliança de Amor de 1914". As palavras proferidas nesse dia 18 de outubro de 1914, mais tarde denominaram-se "Documentos de Fundação". É a hora do nascimento da Obra de Schoenstatt.

No início de 1915 os congregados de Schoenstatt tomaram conhecimento da Congregação Mariana de Ingolstadt que floresceu no século XVI. Desta Congregação adotaram o título "Maria Três Vezes Admirável" para a imagem de Maria colocada na capelinha de São Miguel em abril de 1915. Este título foi muito bem escolhido. A Mãe de Deus, a partir de seu novo santuário, desenvolveu uma atuação admirável. Em Schoenstatt, de modo diferente ao que acontece noutros lugares de peregrinação, ela não concedia só a cura de doenças físicas, mas manifestava-se como Mãe e Educadora do "homem novo", da "nova criação em Cristo Jesus". Ela realiza, como se costuma dizer em Schoenstatt, milagres nas almas. Quem vai a um santuário de Schoenstatt deveria receber de modo especial uma tríplice graça: a graça do abrigo espiritual, a graça da transformação interior e a graça da missão e da fecundidade apostólica.

A Mãe de Deus é venerada no Santuário de Schoenstatt e em todos os santuários filiais do mundo inteiro como "Mãe Três vezes Admirável". A imagem é cópia de um quadro do pintor italiano Crosio, do século XIX. Foi entronizada no Santuário em 1915. Embora este quadro não ocupe um lugar especial entre as obras de arte, a Família de Schoenstatt, por motivos históricos e familiares que a vinculam a esta imagem, não pretende substituí-la por outra.
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NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS

Uma das invocações marianas mais em moda atualmente é a da Desatadora dos Nós. Teve início na Alemanha, em 1700, com o e de Maria Knotenlosserin (do alemão knot, "nó" e loser “desatar”. Naquela ocasião o presbítero da capela de Sr. Peter em Perlach, na cidade de Augsburgo, encomendou ao pintor Johann Schmitdner
um quadro de Nossa Senhora. 0 artista se inspirou na frase de Santo Irineu Bispo de Lyon no século II, que dizia: “Eva por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria, por sua obediência, o desatou.”
No painel encomendado, a Virgem aparece entre o céu e a terra. Sobre sua cabeça estão o Espírito Santo, sob a forma de pomba, e doze estrelas, representando os apóstolos. Rodeada de anjos, dois estão postados junto a ela,
um de cada lado. O da direita apresenta a Virgem uma fita cheia de nós e, o outro, à esquerda, recolhe a mesma fita já inteiramente lisa. No centro Maria está entretida em desentrelaçâ‑la. Sob seus pés aparece o quadrante da lua e uma serpente, símbolo do mal. A pintura tornou‑se objeto de culto na cidade de Augsburgo.
Esta invocação ficou famosa na Argentina no final dos anos 1990. Uma cópia do quadro foi levada para Buenos Aires em 1996 e colocada na igreja de São José do Parral. Dois mos depois, no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, mais de 70 mil pessoas visitaram o templo e foi necessário desviar o trânsito em varias quadras ao redor da igreja.
De lá, veio para o Brasil por volta de 2000 e se tornou a coqueluche religiosa do momento. Existem
orações â Desatadora dos Nós, entre elas a seguinte: Tu bem conheces o meu desespero a minha dor e o quanto estou amarado por tanta destes nós. Maria, mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida de seus filhos confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos. Os pedidos à Mãe de Deus; vão desde a conquista de um emprego, ao pagamento de uma dívida, a reconciliação conjugal, até à cura do cancer (Karina Pastore, às revista Veja, de 12 de setembro de 2002).
O culto a Nossa Senhora Desatadora dos Nós se espalhou pelo Sudeste onde radialistas e apresentadores de televisão apregoam seus milagres. Milhares de medalhas e santinhos são colocados no mercado com símbolos e orações a Maria Desatadora dos Nós.
A ela foram dedicadas recentemente uma igreja em Campínas e outra em Armação em Búzios, onde os fieis colocam placas de agradecimento por graças alcançadas na saúde, no amor e nas finanças.
Sua festa é comemorada em 15 de agosto.
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NOSSA SENHORA DAS TRÊS ESPIGAS

Duas léguas distante de Colmalr, França, num planalto está situado o Santuário de Nossa Senhora das Três Espigas.
Pelo ano de 1491 morreu um lenhador peto de um carvalho. A viuva desolada suspendeu neste carvalho uma imagenzinha de Nossa Senhora das Dores, pedindo aos que passassem que rezassem pelo falecido.
Os transeuntes rezavam com freqüência, o que fez também um ferreiro que ia comprar trigo e outros gêneros na cidade mas próxima; passando pelo carvalho, ajoelhou-se para rezar pelo lenhador falecido. De repente um clarão vivo e intenso assusta o ferreiro , e logo após aparece-lhe a Virgem Santíssima, trazendo na mão direita uma haste de trigo com três espigas, e na mão esquerda uma vara de ferro. E assim falou : “Meu filho, os moradores desta região acenderam a cólera de Deus, com muitos pecados e crimes que cometeram. Esta vara na minha mão esquerda é o símbolo dos flagelos que virão sobre eles: ferrugem para as plantas, carestia, doenças e outros castigos que estão para cair sobre a região. Mas se os culpados fizerem penitencia, deixando os pecados, Deus mandará a sua benção, para produzir com fartura é o que denota a haste com três espigas na minha mão direita. Devem escolher : ou abençoados ou amaldiçoados. Agora levanta-te e desce para Morshwyr e conta o que ouviste , convidando-os a mudar de vida.”
Aterrado, observa, com muito custo, o ferreiro: “Minha boa Mãe do Céu, tenho receio que ninguém dê crédito as minhas palavras. Sou um pobre ferreiro. Dirão que sou impostor”.
“A maior parte do povo dará credito e explicarás a todos o sentido dos símbolos” retruca a Virgem , e desaparece.
O ferreiro monta no seu cavalo e desce para a cidade. Vai ao mercado, compra o trigo, mas não tem coragem de contar o que ouvira. Em seguida toma o saco de trigo para colocá-lo sobre o animal, mas...quem disse que conseguia levantar aquele saco?! Pesava tanto ...,tanto...Outros homens, fortes e sacudidos, tentaram ajuda-lo, mas o trigo parecia chumbo! Então o ferreiro cai em si, pede perdão de sua covardia e conta o acontecido. A roda dos ouvintes vai aumentando. Dali saiu e foi contar ao vigário e ao prefeito o que tinha dito a Mãe de Deus.
E aconteceu o que predisse a Virgem Santíssima: a maior parte do povo acreditou e converteu-se. Perto do carvalho da aparição foi levantada uma capela.
Mais tarde ergueram uma igreja, dentro da qual ficou a arvore escolhida pela aparição.
Na guerra dos 30 anos, o Santuário foi incendiado juntamente com a hospedaria dos romeiros. Mas em 1656 o Cônego Lys, parente de Santa Joana d’Arc, tomou a si o encargo de reerguer o Santuário e a hospedaria dos romeiros.
Em 1793, na revolução tão conhecida nossa, como ímpia e sacrílega, os terroristas não conseguiram destruir o templo; tiveram que se contentar com o seu fechamento, ficando a imagem de Nossa Senhora das Dores escondida em lugar seguro. Mas já em 1804 vinte e cinco mil romeiros recolocaram a imagenzinha em seu trono. As romarias continuam sem cessar até hoje.
O Santuário está aos cuidados dos Padres Redentoristas. Prepararam-se grandes festejos para o ano de 1991, quinto centenário da aparição de Nossa Senhora das Três espigas. Estes anos, na vida de um povo são pouca coisa e muito menos ainda para a eterna Igreja de Jesus Cristo.
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NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

La Rochelle, importante porto francês, de fundação medieval, tornou-se, no início da Idade Moderna, um poderoso reduto do protestantismo. O Rei Luís XIII e seu ministro, o Cardeal Richelieu, empreenderam, em 1627, o cerco da cidadela, com a finalidade de acabar com a revolta dos huguenotes.
A empresa, porém, era bastante difícil, pois os revoltosos estavam apoiados pela Inglaterra, e o monarca pediu, então, à sua esposa, a Rainha Ana da Áustria, para tomar as devidas providências, de modo que, em todas as igrejas de Paris, fossem feitas orações públicas pelo triunfo de suas armas. Assim pois, todos os sábados, o Arcebispo, com o clero à frente, a corte e numerosos fiéis, rezavam o terço, para pedir a Deus a derrota dos protestantes. Os capelães do exército promoveram, também, orações entre os soldados. Assim, a certas horas da tarde ecoavam, entre a tropa arregimentada, orações em louvor à Virgem Santíssima.
Deus atendeu ao pedido do Rei e, pouco depois, a praça forte se rendeu.
Em testemunho da gratidão por essa vitória, Luís XIII lançou em Paris, a pedra fundamental de uma igreja que se chamou Nossa Senhora das Vitórias, como recordação da tomada de La Rochelle.
O convento dos eremitas de Santo Agostinho, situado próximo desse templo, recebeu, pouco depois, um humilde camponês, conhecido pelo nome de Irmão Fiacre, encarregado dos mais rudes serviços do mosteiro, porém, grande devoto de Nossa Senhora.
A Rainha da França, Ana da Áustria, casada há mais de 23 anos, havia perdido a esperança de dar um herdeiro ao trono francês. O humilde Irmão Fiacre, com pena da rainha, e das conseqüências que essa situação poderia trazer à monarquia, encarregou-se de suplicar a intercessão de Nossa Senhora e do seu Divino Filho. Certa noite, Maria Santíssima apareceu para o Frade, prometendo-lhe atender às suas preces, com a condição de que as novenas fossem rezadas nos santuários por Ela designados. Após dez meses de orações, nascia a 5 de setembro de 1638, um menino, que seria mais tarde o Rei Luís XIV, o grande soberano, que emprestaria seu nome ao século XVII, conhecido como "Rei Sol", um dos mais importantes monarcas da França.
Em agradecimento, publicou-se um Edito oficial consagrando a França e a família real à Virgem Santíssima. Foi o famoso Voto de Luís XIII, celebrado ainda hoje, nas paróquias francesas.
A igreja de Nossa Senhora das Vitórias, construída em estilo clássico, está coberta de ex-votos e sua iluminação é feita por lâmpadas votivas de milhares de velas, que atestam a veneração popular à Mãe Imaculada. Em sua fachada, foi gravada, em letras de outro, uma legenda de gratidão, por "tantas vitórias que lhe vieram do Céu, especialmente d'Aquela que arrasou a heresia".
No século XIX, por ocasião das aparições de Nossa Senhora a Catarina de Labourè, o cura da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias fundou uma associação de orações, que reúne adeptos de todo o mundo, mostrando a intensa irradiação deste santuário. As principais festas são no Domingo da Septuagésima e o 4º Domingo de Outubro.
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NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO

O Papa Alexandre VII concedeu ao Rei Felipe II a celebração da Festa a N. Sra. do Patrocínio aos 28 de julho de 1656. A finalidade era dar graças a Deus pelos inúmeros benefícios. A festa era celebrada inicialmente no 3º domingo de novembro em todo o extenso domínio da Espanha e, posteriormente também no 4º domingo de outubro. O Papa concedia àqueles, que participando da missa solene, após confessar, comungar e rezar nas intenções de costume, uma indulgência plenária. Esta devoção chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses. Várias igrejas no Brasil são erguidas a Deus em honra de N. Sra. do Patrocínio, sendo uma das mais famosas e históricas a de Itu, São Paulo.
Em Patrocínio MG, a construção da nova Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio teve início em 1º de novembro de 1933 e o término em 08 de setembro de 1935.
A chegada da imagem de Nossa Senhora do Patrocínio foi no dia 30 de agosto de 1935. Vinda do Rio de Janeiro, foi trazida pelo Monsenhor Joaquim Thiago dos Santos e Sr. José Elói dos Santos.
Era vigário, naquela época Padre Philiberto Braum, da Congregação dos Padres dos Sagrados Corações.
Os paroquianos acolheram a imagem de N. Sra. do Patrocínio com uma procissão, pela cidade, sendo carregada por quatro homens fortes, pois é muito pesada. Dentre os quatro homens encontrava-se o Sr. Gervásio Amaral.
Juntamente com esta imagem vieram também uma imagem de pequeno porte e uma estampa no quadro. Dr. Cândido, Juiz de Direito daquela época, encantado com a beleza da figura de Maria, ficou com o quadro dizendo: “Por onde eu for a levarei comigo”.
A consagração da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio aconteceu em 1º de novembro de 1936
A festa é celebrada em alguns locais no segundo Domingo de Novembro.Por exemplo em Igaratá, SP.
Origem da devoção
A devoção à Virgem Maria sob a invocação Nossa Senhora do Patrocínio tem sua origem na festa do “Patrocínio de Nossa Senhora”. Chama-se “Patrocínio”, em liturgia, a festa em honra de algum santo para venerá-lo e venerando-o agradecer-lhe sua proteção, intercessão, patrocínio; não se confunde com a festa principal daquele santo, por isso mesmo é celebrada em dia diferente. Duas foram as principais festas de “patrocínio”. O patrocínio de Nossa Senhora e o patrocínio de São José. Digo foram, pois, como veremos, no calendário litúrgico atual não se celebram mais festas da referida classe.
Foi na Espanha e em seus extensos domínios onde se começou a celebrar esta festa concedida a pedido do rei Felipe IV, pelo Papa Alexandre VII na bula Praeclara Christianissimi, de 28 de julho de 1656. Liturgistas mui dignos de créditos afirmam que se concedeu a festa em ação de graças pelas vitórias obtidas pela Espanha contra os sarracenos e contra os hereges; porém no texto da citada Bula se expressa claramente o motivo da petição que é simplesmente dar graças a Santíssima Virgem pelos múltiplos benefícios, quae ab illa accepisse pro affectu profitetur (o Rei). No princípio celebrava-se a festa, em geral, no terceiro domingo de novembro.
A devoção a esta festa foi-se propagando, a exemplo da Espanha. Bento XIII, em 03 de agosto de 1725, mandou celebrá-la em todo o Estado Pontifício, no segundo Domingo de novembro; logo se foi concedendo a muitas regiões e Dioceses para um Domingo de novembro que assinalasse o Ordinário do lugar; também as muitas ordens religiosas como as três ordens franciscanas, a Companhia de Jesus etc.
Os fundamentos teológicos da festa do patrocínio expõe-nos Bento XIV em sua clássica obra De Festis, livro II, cap.13.
No tempo de Bento XIV planejou-se uma tentativa de reforma do Breviário e do Calendário litúrgico, e no plano já completamente redigido suprimia-se a festa do patrocínio além de muitas outras; mas não foi do agrado do Pontífice e a reforma não foi aprovada. Foi Pio X quem levou a cabo uma grande reforma litúrgica forçando as Dioceses a abandonarem seus calendários particulares para usarem o da Igreja universal, com acréscimo somente das festas estritamente próprias de cada Igreja particular. Assim, a partir de 1915, desapareceu de todos os calendários litúrgicos dentre muitas outras, a festa do patrocínio de Nossa Senhora, sendo celebrada, desde então, somente no lugar e onde é titular de alguma igreja consagrada, como é o caso da nossa querida cidade de Patrocínio, MG que celebra a festa no dia 08 de setembro.
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FONTE SITE CADÊ MEU SANTO

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